O escritor russo Fiódor Dostoiévsk (1821 – 1881), entre muitos textos desaconselháveis, escreveu uma verdade singular: “existe no homem um vazio do tamanho de Deus”.
Por mais que a ciência avance, obras literárias sejam escritas, musicas cantadas, sorrisos dados, nunca o ser humano se perceberá como completo. Mesmo que alguém consiga desvendar mistérios e juntar dinheiro que não possa gastar, satisfazer todos os desejos do coração, ainda assim será infeliz.
O grande segredo da felicidade não estar no possuir, conquistar ou ser. Precisamos, para alcançar plena satisfação na vida que um espaço especial seja preenchido. Um vazio deve ser suprido.
Através do profeta Jeremias uma mensagem chega a nós hoje: “porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas rotas, que não retêm as águas” (2.13).
O capÃtulo dois de Jeremias contem uma mensagem interessante. É apresentada a visão de Deus sobre o povo. Israel é descrito como um povo que busca satisfação, prazer, alegria, felicidade. Não existe nenhum problema em se buscar prosperidade e satisfação na vida. Contudo existe uma repreensão para o povo.
Israel buscou preencher o vazio de seus corações com prazeres transitórios, distanciando-se de Deus. Procuraram a felicidade onde não poderiam achar. Este muitas vezes, é o nosso problema. Buscamos o que necessitamos na fonte errada. Somente Deus pode nos saciar. Não podemos deixa-Lo de lado e esperarmos ser felizes, assim como não encontraremos água em cisternas rotas, secas.
Precisamos aprender a não trocar o definitivo pelo transitório, felicidade por sorrisos, uma vida por momentos, pessoas por objetos, amor por paixão, Deus pelo próprio eu.
Necessitamos hoje, ir a Fonte de felicidade real que pode preencher o vazio que em nós existe: Deus!